No Bairro Estação os estabelecimentos comerciais convivem com a concorrência das ruas. São os ambulantes que lotam a Praça Sabino Loureiro. No espaço os trabalhadores irregulares parecem ter uma cooperativa. Um vendedor de cds e dvs piratas fica em um ponto determinado na praça e o outro há metros de distância. Segundo G. R., de 32 anos, que não quis se identificar, todos precisam do dinheiro para sustentar suas famílias. [Assim, um acordo verbal é suficiente para todos terem a oportunidade de vender seus produtos.]
Além da divisão de espaço, um cuida do “negócio” do outro. Se um dos colegas de trabalho precisa dar uma paradinha para alimentação ou para ir ao banheiro, o outro fica de olho em seus produtos. É ou não é uma cooperativa o comércio dos ambulantes no Bairro Estação.
Até os próprios moradores do complexo Estação entram na concorrência. Muitos aposentados aproveitam o espaço para aumentar a renda do fim do mês. São vendedores de sorvetes, algodão doce, pipocas, churros e muitos outros.
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