Este site faz parte do trabalho de conclusão de curso de Comunicação social com habilitação em Jornalismo, da Universidade de Franca- Unifran. Através das publicações as alunas Bárbara Siviero Borges e Fernanda Essado serão avaliadas.O trabalho de conclusão de curso do Jornalismo, neste ano de 2010, tem como tema os bairros de Franca, São Paulo. O site tratará do Bairro Estação, que foi um dos bairros mais importantes para a evolução econômica da cidade.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Vendedora é presa por pirataria
No Bairro Estação os ambulantes vivem em pé de guerra com a Polícia Militar. Uma lei da Câmara dos vereadores proibiu a prática desses ambulantes no centro da cidade de Franca. Para continuarem vendendo e angariando renda para sustentar suas famílias a alternativa foram outros pontos. Um dos mais frequentados por eles (ambulantes) é a Praça Sabino Loureiro, no Bairro Estação. Pipoqueiros, vendedores de churros, de brincos e outros produtos. Lá se acha de tudo para comprar.
No Bairro Estação existe ainda muitas ocorrências contra produtos piratas. Nesta primeira semana do mês de junho um desses vendedores irregulares foi apreendido pelos policiais, que faziam patrulha pelo Bairro Estação.
A ambulante, J.R., de 34 anos, estava com um cartaz para chamar a atenção dos consumidores sobre o baixo preço de seus produtos. Uma viatura da Polícia Militar entrou na praça e abordou a acusada de vender produtos piratas. A ambulante foi pega em flagrante e levada para o Segundo Departamento Policial de Franca. Os materiais, cds e dvds piratas, também foram levados. Segundo informações policiais, na caixa da acusada de vender produtos piratas, havia mais de 250 cds e dvds piratas.
A CONCORRÊNCIA DAS RUAS
No Bairro Estação os estabelecimentos comerciais convivem com a concorrência das ruas. São os ambulantes que lotam a Praça Sabino Loureiro. No espaço os trabalhadores irregulares parecem ter uma cooperativa. Um vendedor de cds e dvs piratas fica em um ponto determinado na praça e o outro há metros de distância. Segundo G. R., de 32 anos, que não quis se identificar, todos precisam do dinheiro para sustentar suas famílias. [Assim, um acordo verbal é suficiente para todos terem a oportunidade de vender seus produtos.]
Além da divisão de espaço, um cuida do “negócio” do outro. Se um dos colegas de trabalho precisa dar uma paradinha para alimentação ou para ir ao banheiro, o outro fica de olho em seus produtos. É ou não é uma cooperativa o comércio dos ambulantes no Bairro Estação.
Até os próprios moradores do complexo Estação entram na concorrência. Muitos aposentados aproveitam o espaço para aumentar a renda do fim do mês. São vendedores de sorvetes, algodão doce, pipocas, churros e muitos outros.
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