domingo, 30 de maio de 2010

VAMOS ACORDAR FRANCANOS






Repassar as histórias de um povo é obrigação da própria comunidade. Essa tem que ser a intenção de todos. Mas poucos se preocupam em saber de suas origens. O bairro Estação é um dos complexos mais importantes de Franca, São Paulo. Mas os francanos parecem desconhecer.

Infelizmente não são todos que compreendem a importância da preservação histórica de uma cidade. No Bairro Estação o prédio da estação ferroviária, um dos patrimônios mais importantes para a cidade-ou que pelo menos deveria ser o assim considerado-está praticamente abandonado.
Mesmo sendo sede de órgãos prestadores de serviço, e programas do governo, como o acessa São Paulo, o prédio necessita de atenção. O telhado está deteriorando e as paredes com rachaduras e pichadas.

Muitas salas estão trancadas.Lugares que poderiam dar lugar a um museu. Uma das portas ainda tem pintado “Vigilância Sanitária”, mas nunca foi utilizada.

A falta de preservação com os patrimônios públicos e prédios antigos é evidente. Temos que colocar a mão na consciência e tentar preservar o que ainda resta de nossa história.

IMPORTÂNCIA HISTÓRICA






A história da população é contada por pequenos indícios. No Bairro Estação quem anda pelo complexo logo percebe que a companhia de ferro passou por ali. Mas se engana quem concluiu que este fato acontece por causa do prédio da estação ferroviária, que continua existindo. A verdade é que a própria população reconhece a importância da vinda da ferroviária para Franca.

A passagem do trem pelo Bairro Estação continua marcado até hoje. Quem passa pelo logradouro logo percebe índices do passado. Fachadas de lojas de roupas, padarias, mercearias., farmácias e de outros seguimentos, não há como contar nos dedos os estabelecimentos comerciais que não levam o nome da Companhia de Ferro Mogyana, ou do próprio Bairro Estação. Muitos espaços também são decorados com fotos antigas do trem de ferro.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

RECORDAR...



“Se eu perder esse trem, que sai agora as onze horas, só amanhã de manhã”

O trecho da canção “Trem das Onze”, de autoria de Adoniran Barbosa, interpretada por Demônios da Garoa, simboliza a época em que os trens eram palcos de riquezas,sobretudo nas longas viagens e para quem podia pagar todo o conforto que a época poderia oferecer.

Espaçosos, bem decorados, requintados e envolto no romantismo. O meio de locomoção era composto por vários vagões, que determinavam as classes e eram separadas de acordo com os valores das passagens.

A foto acima caracteriza o requinte dos vagões de um dos primeiros trens que passava pela linha da Companhia Ferroviária Mogyana, em Franca. Alinha que o trem passava era dividida em vários pontos, porém, era no Bairro Estação que o fluxo de ida e vinda dos passageiros era maior. Era neste Bairro que ficava o prédio da estação ferroviária, existentes até hoje.

A figura exposta no blog mostra um dos vagões da primeira classe. Os assentos eram luxuosos, almofadados e maiores que os colocados nos coletivos atuais. O teto também era requintado, possuía lustres decorados.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

PROPOSTA


O Bairro Estação de Franca, São Paulo, surgiu com a vinda da Companhia Ferroviária Mogyana. Foi a estação ferroviária quem deu nome ao Bairro Estação. Com o trem ficava mais fácil transportar as mercadorias, principalmente o café que estava em alta no Brasil. Franca foi de grande importância para a época cafeeira da região. Estação agregou armazéns e a produção do café fino.

A área comercial também foi intensificada na Estação. Foi lá que os francanos e imigrantes de minas gerais e outros países, como Itália, descobriram um meio de melhorar a qualidade de vida.

Foi na Estação também que as indústrias de calçados começaram a todo vapor, para darem nome à Franca, reconhecida até os dias aturais, como a Cidade do Calçado.

Sem contar no basquete. Foi no Clube dos Bagres, localizado entre o centro e a Estação, que os atletas marcaram as primeiras cestas.

O futebol amador também leva destaque. È na Estação que fica um dos clubes com mais títulos nos campeonatos amadores, o Esporte Clube Internacional.

E não podemos deixar de falar da parte cultural do bairro. A Praça Sabino Loureiro foi o ponto de encontros dos moradores por muitos anos. Momentos que ficaram marcados não só para os antigos moradores, mas para toda a cidade que ouviu muito falar das histórias das danças e serestas, onde homens ficavam de um lado da praça e mulheres do outro. Foi a época do saudosismo.

Mas por este site vocês vão poder reviver essas histórias através de fotos, e saber como está a atualidade. Ver que até os dias de hoje a população idosa do Bairro não deixou de buscar o saudosismo.

Uma das alternativas foi o "Bailão do Passarinho", que resgata a época da brilhantina.